Filha não resiste e morre ao ver o seu pai sendo velado

Foto: Pai e filha

No sertão da Paraíba um fato comoveu toda a população circunvizinha e da cidade de Cajazeiras a 468 km de João Pessoa. Populares ainda comentam o fato ocorrido no dia 05 desse mês no Sítio Terra Molhada, zona rural do município.

Segundo João Bezerra Filho, o seu pai, João Bezerra de Souza (João de teto) agricultor de 73 anos, vinha se tratando de um câncer de pele, e ao tentar amarrar uma vaca nas proximidades de sua residência sofreu uma queda e bateu com a cabeça e o braço agravando o seu estado de saúde. O agricultor foi socorrido ao Hospital Regional de Cajazeiras, foi atendido, medicado e liberado, porém horas depois voltou a se sentir mal retornando à unidade de saúde mas infelizmente não resistiu e faleceu.

O corpo foi então levado para sua casa para sendo então velado. A sua filha, Damiana Bezerra de 40 anos, havia sofrido um acidente de moto ha cerca de 10 dias, estava de cama mesmo assim compareceu ao velório. Ao presenciar a cena do pai morto dentro do caixão ela disse várias vezes que queria morrer junto com o seu pai. Quatro horas depois ela passou mal e foi socorrida pelo SAMU que tentou reanimá-la mas não obtiveram exito e ela também veio a falecer. O seu corpo foi levado ao hospital para a constatação formal do óbito  e logo após foi liberado para a família o que retardou o enterro do seu pai havendo assim um enterro duplo.

Foto: Velório duplo de pai e filha

Conforme declarações do irmão, as mortes do seu pai e de sua irmã chocou toda a família. Ele informou que irmãos e familiares em outras cidades e estados não tiveram condições de comparecer ao velório devido ao alto grau de comoção.

Pai e filha foram sepultados na tarde do dia 06 no distrito de Azevém, Zona Rural de Cazaseiras

Rebelião no Complexo Prisional do Curado no Recife PE

Foto: Sargento Carlos Silveira do Carmo

Com 2 mortes e 29 feridos, a rebelião de detentos do Complexo Prisional do Curado, na Zona Oeste do Recife, foi controlada nesta Segunda-feira (19). 
Um dos mortos é o primeiro Sargento Carlos Silveira do Carmo, 3 filhos e 24 anos de corporação e o outro é o detento Edivaldo Barros da Silva Filho de 34 anos.
O sargento Carlos estava trabalhando na guarda do Presídio do Recife há apenas seis meses quando em pleno exercício de sua função foi atingido por um projétil de arma de fogo durante inspeção na guarita central que liga as três unidades daquele complexo prisional, chegou a ser atendido no Hospital Militar Otávio de Freitas de Pernambuco mas não resistiu e faleceu. O tiro teria partido de dentro do ASP Marcelo Francisco Araújo (PAMFA), um dos três presídios do complexo. A Polícia Militar de Pernambuco lamentou a morte do Sargento e decretou luto oficial de três dias.

Foto: Sargento Carlos sendo socorrido

Atualmente existem pouco mais de 6 mil presos espremidos em um espaço com capacidade para 1,3 mil. Os detentos das três unidades prisionais do complexo (Presídio ASP Marcelo Francisco de Araújo, o Presídio Frei Damião de Bozzano e o Presídio Juiz Antônio Luiz de Lins Barros) iniciaram um movimento generalizado queimando colchões para reivindica uma maior celeridade no julgamento dos processos.

Foram 24 feridos da unidade Agente Marcelo Francisco de Araújo, onde se concentrou o maior número de confusões ocasionadas pelos detentos. Na unidade Juiz Antônio de Lins e Barros foram cinco feridos.

Imagens fortes