A
negociação entre o Governo do Estado e os militares chegou a um desfecho.
Após
reunião realizada nesta quarta-feira, 19, a categoria decidiu desfazer o
acampamento montado em frente à sede da Governadoria, no Centro Administrativo. Apenas um dos três pleitos não foi atendido, por ser comum a várias categorias e ter forte impacto
financeiro.
O Governo
do Estado, através da Chefe do Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha, reafirmou
durante o encontro que fará, já no mês de setembro, a reposição salarial de 9%
prevista na Lei complementar 514/2014 – acordada ainda na gestão passada - e o
pagamento, em folha suplementar, das remunerações de acordo com o posto e
graduação dos 1.353 militares, entre oficiais e praças, promovidos em abril de
2015. Quanto às promoções realizadas no período de 2012 a 2014, o Governo
propôs que estes vencimentos sejam regularizados em duas datas, outubro e
novembro de 2015.
Já as
promoções ex officio, que envolvem atualmente 3.967 militares, ocorrerão em quatro datas. A primeira
neste mês de agosto, quando serão promovidos 843 militares, e as demais nos
meses de dezembro de 2015, abril e agosto de 2016. Em cada uma das três últimas
datas devem ser promovidos 1.113 militares.
“A crise
financeira impede a concessão do enquadramento dos níveis remuneratórios, uma vez que este pleito é semelhante ao de várias outras
categorias e excede a capacidade fiscal do Estado”, assinalou Tatiana Mendes,
sinalizando que o pleito voltará à mesa de negociação, logo que seja
ultrapassada a crise financeira do Estado.
Também
participaram da reunião, o secretário adjunto de Segurança, Caio Bezerra, o
consultor Geral do Estado, Eduardo Nobre, o secretário de Planejamento, Gustavo
Nogueira, o adjunto da Administração, Marcelo Marcony, e os comandantes gerais
da Polícia Militar, Coronel Ângelo Mário de Azevedo, e do Corpo de Bombeiros,
Coronel Otto Ricardo Saraiva.