Doutora Adriana Melo descobriu a origem dos novos casos de microcefalia no Nordeste |
Medicina, saúde e doença - A exatos 16 anos que a médica Adriana Melo trabalha no setor de medicina fetal do Isea, principal maternidade pública se Campina Grande, o que lhe permitiu através de sua dedicação e experiência desvendar o mistério do aumento astronômico de casos de microcefalia no Nordeste.
Mosquito Aedes aegypti vetor do Zica vírus |
Micrografia eletrônica do vírus Zika. Partículas virais com 40nm de diâmetro com núcleo denso e cápsula exterior (Fonte CDC) |
Duas semanas depois, o Ministério da Saúde decretou uma emergência Sanitária após três meses do surgimento das primeiras suspeitas. Acredita-se que a doença tenha chegado ao Brasil durante a Copa do Mundo de 2014 através da entrada de turistas de diversas partes do Mundo, inclusive, de áreas atingidas pelo vírus Zica de forma mais intensa como África - onde surgiu - e a Ásia.
Em 2014 o Brasil teve 147 casos de microcefalia. Em apenas quatro meses, os casos suspeitos chegam a 3.893. Segundo a Fiocruz, os registros poderão chegar a 16.000 neste ano.
A doutora Adriana tem doutorado na Unicamp, seu salário é de R$ 3.800,00 mensais por 20 horas de trabalho semanais. Com bonificações de produtividade pode chegar a R$ 6 mil. Mantém uma clínica privada onde ganha mais trabalhando menos. Desde que ela saiu por aí confirmando a relação entre o vírus Zica e os novos casos de microcefalia congênita (quando adquirido por gestante - afetando o feto), recebeu críticas e zombarias e silêncios, outros deram ouvidos. Mas ela não se deixou abater foi em frente e calou aqueles que simplesmente se calaram ou que depois vinheram lhe dar os parabéns.
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