Penitenciária Estadual de Alcaçuz, maior unidade prisional do Estado do RN |
Mudanças foram
publicadas no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (28). Diretores de
presídios em Nísia, Natal e Mossoró também foram exonerados.
O sistema prisional
potiguar também está passando por mudanças. Foi publicado nesta quinta-feira
(28), no Diário Oficial do Estado, atos de exoneração e nomeação que substituem
diretores de seis presídios – entre eles a Penitenciária Estadual de Alcaçuz e Presídio
Estadual Rogério Coutinho Madruga, ambos em Nísia Floresta, Penitenciária
Agrícola Dr. Mário Negócio e Cadeia Pública de Mossoró, em Mossoró, e Complexo
Penal Dr. João Chaves, em Natal.
Em Alcaçuz, maior
unidade prisional do estado, assume a direção o policial civil Ivo Freire dos
Santos Rocha. Ele entra no lugar de Eider Pereira de Brito. O vice-diretor,
Sebastião Cleibson Câmara, também sai. Para o lugar dele foi nomeado Jucélio
Barbosa da Silva.
No Presídio Estadual
Rogério Coutinho Madruga, mais conhecido como Pavilhão 5 de Alcaçuz, sai Ivo
Freire e assume Thiago Jefferson Bezerra de Lima.
Para a Penitenciária
Mário Negócio, em Mossoró, foi nomeada a diretora Alrivaneide Lourenço de
Oliveira. Ela, que até então dirigia a Cadeia Pública de Mossoró, entra no
lugar do coronel Elyause Moreira da Silva Júnior. O vice, José Fernandes,
também deixa o cargo.
Já na Cadeia Pública
de Mossoró, de onde sai a diretora Alrivaneide, assume José Fernandes da Mota,
que até então era o vice-diretor da Penitenciária Agrícola Dr. Mário Negócio.
Por fim, no Complexo
Penal Dr. João Chaves, em Natal, sai o diretor José Jonailson de Souza e assume
Eider Pereira de Brito, que até então dirigia Alcaçuz.
Sistema em calamidade
O sistema
penitenciário potiguar está em calamidade pública desde o dia 17 de março de
2015, após uma onda de rebeliões que atingiu pelo menos 14 das 33 unidades
prisionais do estado. O decreto, renovado em setembro, tem validade até março
deste ano.
De acordo com a
Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc), já foram gastos mais de R$ 7 milhões
nas reformas das unidades depredadas. A secretaria reconhece que o sistema
penitenciário do RN é ultrapassado e precisa de uma modernização com mais
eficiência e tecnologia nos processos.
De G1 RN
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