Ciência, Saúde e Biotecnologia - A Fundação de Bill
Gates está negociando com governos latino-americanos e cientistas sobre a
possibilidade de espalhar centenas de mosquitos que seriam incapazes de
transmitir a dengue e o Zika.
Foto: Bactéria wolbachia pipienstis http://www.eliminatedengue.com/our-research/wolbachia |
"A pesquisa, em
fase inicial, tem rendido resultados muito promissores". No entanto, não
podemos dizer com certeza que ela é eficaz", explica Fil Randazzo,
vice-diretor da Fundação Bill & Melinda Gates, em Seattle, nos Estados
Unidos.
De acordo com os
cientistas, a tecnologia proposta por gates é eficaz e barata. "É mais
econômico do que os inseticidadas. As coisas parecem favoráveis", explica
Ivan Dario Velez Bernal, diretor do programa de doenças tropicais na
Universidade de Antioquia, em Medellín, na Colômbia.
A bactéria
A Wolbachia é
encontrada em cerca de 50% dos insetos do mundo e interrompe a propagação de
alguns vírus. O Aedes aegypti , responsável pela propagação da dengue, não possui
a bactéria naturalmente. Os pesquisadores, então injetaram as bactérias,
captadas de moscas de fruta, em embriões de mosquitos. "Nós não temos que
continuar injetando-a. depois disso ela é herdada", explica Scott O'Neill,
especialista em insetos da Universidade Monash, que lidera o programa de
combate à dengue de Gates.
Segundo ele, o custo
de implementação do projeto é de US$ 1 por pessoa, bem menos do que os US$ 7
estimados na produção de mosquitos transgênicos. Em testes na
Austrália realizados por um ano, a transmissão local da dengue foi interrompida
completamente.
Bill Gates recebeu um briefing (resumo) pessoal sobre Eliminar operações da Dengue em Yogyakarta em abril de 2014 |
De Olhar Digital via Caicó na Rota da Notícia
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