Uma rebelião num
presídio em Monterrey, no nordeste do México, deixou ao menos 52 mortos e 12
feridos nesta quinta-feira (11/02). Segundo autoridades mexicanas, o motim
começou com um confronto entre dois grupos rivais na prisão de Topo Chico
localizado no nordeste do país.
Um dos grupos é
liderado por um representante do cartel de narcotráfico Los Zetas, um dos mais
violentos do país. Os presos também atearam fogo num depósito de alimentos.
"Estamos diante
de uma tragédia resultante da difícil situação em que esses homens vivem nas
instalações penitenciárias", declarou Jaime Rodriguez, governador do
estado de Nuevo León, onde Monterrey está localizada.
O incidente começou no fim da noite de quarta-feira. De acordo com o governador, a polícia conseguiu conter a rebelião horas depois, sem precisar utilizar armas de fogo. Todas as vítimas são homens. Ninguém conseguiu fugir, segundo o governador.
O incidente começou no fim da noite de quarta-feira. De acordo com o governador, a polícia conseguiu conter a rebelião horas depois, sem precisar utilizar armas de fogo. Todas as vítimas são homens. Ninguém conseguiu fugir, segundo o governador.
Do lado de fora,
familiares atiraram pedras e tentaram derrubar as grades da entrada em busca de
informações sobre os mortos e feridos.
O presídio de Topo
Chico recebeu em 2014 a visita do relator das Nações Unidas sobre tortura, Juan
Méndez, que denunciou superlotação e as más condições de vida dos presos.
A rebelião ocorreu na véspera da chegada do papa Francisco ao México. A viagem do pontífice inclui uma visita a presos em Ciudad Juárez, na fronteira com os Estados Unidos.
A rebelião ocorreu na véspera da chegada do papa Francisco ao México. A viagem do pontífice inclui uma visita a presos em Ciudad Juárez, na fronteira com os Estados Unidos.
De Notícias Terra/Caicó na Rota da Notícia
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