sábado, 3 de janeiro de 2015

O Sol começa o ano com enorme buraco coronal

Ciência e Saúde - Segundo fotos da NASA o Sol nossa estrela do Sistema Solar começa o ano com um enorme buraco perto do polo Sul. 
O buraco coronal - região mais escura e de baixa densidade - foi observado por um instrumento do Observatório de Dinâmica Solar da NASA (agencia espacial americana).

Segundo a Nasa, os buracos coronais são regiões da camada mais externa do Sol, chamada corona, onde o campo magnético se estende para o espaço em vez de se conter na superfície do astro. As partículas que se deslocam ao longo desses campos magnéticos podem, então, deixar o Sol em vez de ficarem presas em sua superfície. Enquanto as partículas que continuam presas na superfície brilham, as regiões em que as partículas escaparam para o espaço ficam bem mais escuras, com a aparência de um buraco.


Buracos coronais foram vistos pela primeira vez em imagens obtidas por astronautas na estação espacial Skylab, da Nasa, em 1973 e 1974. Segundo a Nasa, eles podem ser vistos por um longo período de tempo, embora a forma exata muda o tempo todo. O buraco coronal polar pode ficar visível por cinco anos ou mais. Cada vez que um buraco coronal gira pela Terra, é possível medir as partículas que fluem para fora dele como um fluxo de alta velocidade, uma outra fonte de clima espacial.
Foto: Sol com buraco coronal - NASA/SDO/Divulgação