O juiz André Melo Gomes Pereira de plantão na comarca de Caicó, no final de semana, relaxou a prisão do advogado Luiz Antônio Holanda, que estava sob custódia da Polícia Civil desde a noite de sábado (20), quando entregou dinheiro à policiais militares para que fosse posto em liberdade, o paranaense Rodrigo Batista Porto, o que segundo os agentes da lei configurou crime de corrupção ativa.
Os oito advogados Francisco das Chagas Medeiros, Sildilon Maia Thomaz do Nascimento, Ariolan Fernandes dos Santos, Navde Rafael Varela dos Santos, João Batista Fernandes Neto, Rafael Nunes Chavante, Rony Jefferson Confessor da Paz e José Ethel Stephan Sales Canuto e Moraes, ingressaram no plantão judiciário com um pedido de anulação do auto de prisão em flagrante. Eles alegaram a ilegalidade do procedimento tomado pelo delegado Marcos Vinícius dos Santos. "- Nosso colega precisaria estar acompanhado de um representante da OAB e portanto, a instituição deveria ter sido cientificada dos fatos, o que não foi. Isso é ilegal", disse Ariolan Fernandes em contato com o Blog Sidney Silva.
Na mesma decisão, o juiz André Melo Gomes, decretou a prisão preventiva do paranaense Rodrigo Batista Porto que foi encaminhado para a Penitenciária Estadual do Seridó, onde ficará a disposição da Justiça.
O advogado Luiz Antônio Holanda, estava em uma sala improvisada na Delegacia de Polícia Civil. Como ele tem curso superior, se fazia necessário que ele ficasse em sala do Estado-Maior, mas depois da decisão judicial ele foi posto em liberdade e deixando o prédio da 3ª DRP.
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