sábado, 16 de abril de 2016

Presidenta sanciona Lei que autoriza uso de pílula contra o câncer

Cápsulas de fosfoetanolamina sintética
A lei que autoriza o uso da fosfoetanolamina sintética, sancionada nesta quinta feira (14) pela presidenta Dilma Rousseff, pode colocar a população brasileira em risco sanitário porque libera a utilização de uma substância que não passou por nenhum tipo de teste capaz de assegurar sua segurança e eficácia. A avaliação é do diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Jarbas Barbosa

Em entrevista à Agência Brasil, o médico sanitarista lembrou que a agência vinha manifestando, de forma reiterada, grande preocupação em relação à lei. 

O texto, publicado hoje no Diário Oficial da União, autoriza o uso da fosfoetanolamina sintética por pacientes diagnosticados com câncer e define a permissão como de relevância pública desde que o paciente apresente laudo médico. Ele próprio ou seu responsável legal, também, deve assinar um termo de consentimento e responsabilidade até que termine os testes clínicos que vão atestar ou não o uso da substância.



Segundo a publicação, a opção pela utilização voluntária da substância não exclui o direito de acesso a outras modalidades de tratamento contra o câncer.

A substância pode ser a última esperança em pacientes portadores de câncer, doença avassaladora, que destrói o paciente pouco a pouco. Os pacientes e familiares ficam de mãos atadas, mas esse medicamento pode ser uma luz no fim do túnel, a última esperança e solução na luta entre a vida e a morte de muita gente.

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