quinta-feira, 17 de abril de 2025

Duas caicoenses foram detidas com grande quantidade de Mounjaro

Medicamento Mounjaro é usado no tratamento de diabetes tipo 2 e, frequentemente empregado, de forma irregular para a perda de peso

Duas mulheres naturais de Caicó/RN foram detidas pela Polícia Federal na noite da última quinta-feira 10, no aeroporto internacional de Brasília, após tentarem entrar no país com grande quantidade de medicamentos na bagagem. A ação foi registrada por volta das 18h15, durante inspeção da Receita Federal, que acionou a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Fazendários (DELEFAZ).

As caicoenses Valdenia Bezerra de Lima e Andrea de Medeiros Camilo, além de um terceiro suspeito Emanuel Felipe Gomes Pinheiro, foram flagradas com um total de 265 unidades de medicamento Mounjaro, usado no tratamento de diabetes tipo 2 e, frequentemente empregado, de forma irregular para a perda de peso. Também foram encontrados comprimidos do medicamento Retartutide.

(Imagem: aplicação do medicamento Mounjaro em diabético)

De acordo com o Termo de Retenção de Bens da Receita Federal, os remédios estavam escondidos nas malas e até junto ao corpo dos envolvidos. A passageira Valdenia, por exemplo, transportava 87 cartelas e Mounjaro e duas de Retartutide, totalizando um valor estimado de R$ 130 mil em medicamentos, sem comprovação de origem ou autorização da Anvisa. 





O caso foi registrado sob o comando do delegado federal Tarcísio Júnior Moreira Lima que formalizou a apreensão dos medicamentos e deu início a investigação. Os suspeitos não informaram a procedência exata dos remédios nem apresentaram justificativa médica legal para a importação. 

Após pagamento de finança, os três foram liberados. Eles podem ser enquadrados nos crimes de Contrabando e Infração a Legislação Sanitária.

De Sidney Silva, via Caicó na Rota da Notícia


Indivíduo baleado no João XXIII em Caicó e comparsa foragido da justiça, são presos em Natal

Pinboca disse que teria ido para Natal para reforçar a facção CV que está tentando tomar o Guarapes

Na noite desta quarta-feira (15), dois caicoenses foram presos em Natal após a ação da Força Tática do 9° Batalhão, da ROCAM e da guarnição do Oficial de Serviço.

O sargento da a força tática do 9° Batalhão de Polícia Militar falou o quê: 

"As comunidades, áreas tido como vermelhas, alguns elementos estão se achando no direito de impor as leis, e nós estamos aí para combater! E no dia e hoje, encontramos com vários elementos na área do Guarapes, próximo  área de morro, segundo eles, do Comando Vermelho, né?, Abriram fogo contra a equipe, e no momento desembarcamos, houve aquela correria, houve uma troca de tiros, respondemos a injusta agressão, né?, e com apoio da ROCAM, do oficial de serviço e do Tático 02, nós conseguimos lograr êxito e prender dois elementos, arma de fogo e uma pequena quantidade de drogas."

Um dos indivíduos disse que nasceu no Pernambuco porém a família dele é de Caicó encontrava-se foragido por ter rompido a tornozeleira eletrônica. Já o outro, o caicoense Nando da Silva Santos, de 21 anos mais conhecido como "Pinboca", disse que comprou uma arma de fogo, um revólver da marca Taurus, pelo valor de 8 mil reais. Ele teria ido para reforçar a facção Comando Vermelho mas, acabou caindo nas mãos do 9° Batalhão.

(Arma apreendida: Revólver Taurus com 17 munições)

(Arma apreendida - revólver Taurus e munições)

"Ele relatou que sofreu um disparo a uns 15 dias em Caicó confrontando com uma outra facção da qual ele não faz parte, que ele é inimigo e, veio aqui para Natal para reforçar a facção aqui que está tentando tomar o Guararapes! Todas as forças táticas na área da capital está realizando um excelente trabalho e se empenhando ao máximo, para combater essa insurgência que está vindo aí dessas facções que estão tentando dominar essas áreas", concluiu.



De Via Certa Natal, via Caicó na Rota da Notícia.

Será o Benedito? Bigode feminino vira tendência e mulheres decidem assumir o buço nas redes sociais

Sim, você não leu errado. Depois da sobrancelha descolorida, do cabelo verde neon, das unhas de 20 centímetros e de outras excentricidades que viralizam nas redes sociais, agora a nova tendência entre algumas mulheres é... deixar o bigode crescer.

O chamado "bigode feminino" está sendo adotado por influenciadoras e perfis de moda alternativa como símbolo de liberdade, empoderamento e, segundo elas, desconstrução dos padrões de beleza impostos pela sociedade. A proposta é simples: parar de remover os pelos acima do lábio superior — e, em alguns casos, até dar destaque a eles, com maquiagem ou tingimento.

Mas a pergunta que não quer calar é: até onde vai essa tal de “liberdade estética”? E será que toda forma de rebeldia precisa, necessariamente, chocar?

Para muitas pessoas, especialmente as mais tradicionais ou conservadoras, essa tendência parece mais um capricho passageiro do que um ato de coragem. Afinal, há décadas — senão séculos — a vaidade feminina foi ligada ao cuidado, à delicadeza, à feminilidade visualmente expressa. Romper com isso, dizem algumas vozes críticas, não é libertação, é confusão.

A discussão vai além da aparência: entra no campo dos valores, das referências familiares, da construção da imagem pública e até da convivência social. A maioria da população ainda estranha — e com razão. Nem tudo o que é "moderno" precisa ser seguido, e nem toda "quebra de padrão" significa avanço.

Vivemos em tempos em que qualquer comportamento que fuja do comum é vendido como revolução. Mas vale a reflexão: ser diferente por ser diferente vale a pena, mesmo que isso vá contra o bom senso e a harmonia? Ou estamos num looping infinito de "tendências" que confundem liberdade com exagero.

De todo modo, o bigode feminino chegou. Resta saber se é só uma moda passageira ou mais um sinal de que os padrões estão, de fato, se dissolvendo. E como diria aquele velho ditado popular: tem gosto pra tudo — até pra bigode!

De Arquivo/Instagram via Caicó na Rota da Notícia