quarta-feira, 27 de maio de 2015

Acusado do assassinato do mototaxista Diego canarinho se apresenta e faz confissões na DP

Foto: João Carlindo mandante do crime
Corpo no local do homicídio
Na tarde dessa quarta feira, por volta das 16:00h, o principal acusado de mandar matar o mototaxista Diego canarinho se apresentou na Delegacia de Polícia Civil em companhia de seu advogado e contou em seu depoimento ter mandado dar apenas um susto na vítima.

O João Carlindo da Silva mototaxista trabalhava com a vítima na Rodoviária de Caicó e disse que não mandou matá-lo, mas apenas queria dar um susto em Diego devido a ameaças que ele estaria sofrendo face a cobrança de quantia de R$ 2.500,00 de um consórcio. O seu advogado Ariolan Fernandes disse que o João Carlos afirmou que não revelará o nome do menor que cometeu o crime.

O Diego canarinho há vários dias estava preocupado com a saúde de sua filhinha menor que passava por problemas de saúde e disse estar precisando de dinheiro para ajudá-la. Segundo o Diego o acusava teria forjado um assalto no último dia 29 de abril para não pagá-lo, relembre, e que o João Carlos teria aparecido com a carteira e o celular que haviam sido assaltados. "-Ele já havia feito o mesmo a tempos atrás com o dinheiro do pagamento dos funcionário em uma empresa em que trabalhou, ele havia se amarrado e forjado um assalto, mas depois de muita pressão confessou ter simulado o assalto para pagar uma dívida de drogas", contou Diego.

Diego dizia estar se sentindo ameaçado. "-Se acontecer alguma coisa comigo pode ter certeza que foi o João Carlos que fez"! Foram muitos os conselhos para que o Diego fosse até a Delegacia de Polícia Civil para denunciar o João Carlos, mas ele dizia ter esperança que o irmão de João Carlos pagasse a dívida e por isso falou que iria esperar, mas em vez de receber o seu dinheiro perdeu a sua própria vida. 

Felizmente a sua filhinha se operou das amígdalas, passa bem e está se recuperando em Natal em companhia de sua mãe que chora a perda do esposo. Sua filhinha não terá mais a presença do pai para abraçá-la e dizer que a ama. Enquanto isso o João Carlos após prestar depoimento na companhia do seu advogado ficou em liberdade condicional à disposição da justiça. A Polícia Civil terá 30 dias para concluir o inquérito e remetê-lo ao Tribunal de Justiça.