sexta-feira, 13 de março de 2015

Mulher do bairro Boa Passagem morre em Natal com sintomas de dengue hemorrágica

Foto: Rosa, de 39 anos
Moradora da Zona Norte de Caicó, mais precisamente na Rua Arthur Bernardes (rua dos ciganos) do bairro Boa Passagem morreu em Natal com suspeitas de dengue hemorrágica.

Rosa, de 39 anos, mãe de dois filhos, o Ariel de 19 anos e uma filha de uns 14 anos de idade estava doente em Natal vindo a ter a sua doença diagnosticada como sendo dengue hemorrágica. O seu quadro de saúde se agravou e ela teve uma parada cardíaca e faleceu. O enterro estava marcado para as 16h00 dessa sexta feira (13/02).
Foto: Mosquito Aedes Aegypti vetor da dengue
Recado para os leitores do Blog sobre a Dengue:

Quem ou o que transmite e como ocorre a doença?
O mosquito Aedes Aegypti ao sugar o sangue da vítima sendo ele soro positivo transmite o vírus (arbovírus) da dengue causador de sintomas desagradáveis e consequentemente danos a saúde da pessoa infectada. Os sintomas da doença variam desde febre, dor de cabeça, dor musculares e articulações além de uma erupção cutânea característica que é semelhante a causada pelo sarampo. A doença poderá evoluir e causar a dengue hemorrágica resultando no sangramento e baixos níveis de plaquetas extravasamento do plasma sanguíneo até diminuição da pressão arterial a níveis perigosamente baixos podendo levar o paciente a uma súbita parada cardíaca.

Como evitar a doença?
Previna-se! Não espere acontecer na sua casa com os seus familiares! Faça a sua parte! Evite água parada em recipientes onde o mosquito Aedes Aegypti possa por os seus ovos que irão se transformar em larvas que serão novos potenciais vetores (transportadores do causador) da doença.

Existe vacina?
Não há vacina de prevenção contra a doença os agentes de saúde contam com sua colaboração para que não ocorra uma epidemia da doença na nossa cidade já que o único meio de prevenção é a redução ou destruição do habitat e da população dos mosquitos e da limitação da exposição a picadas.

Tratamento da doença

O tratamento da doença é de apoio, feito através de reidratação oral e ou intravenosa em casos leves e moderados e fluidos intravenosos (transfusão de sangue) para os casos mais graves.

O que posso fazer para ajudar no combate a doença? 
Veja alguns cuidados:
  • Procure usar tampas em vasilhas ou locais onde pode acumular água como tambor de lixo ou caixa de água e colocando uma tela na ponta do cano de sangria da caixa para evitar a entrada do mosquito;
  • evite o acúmulo prolongado de água residual de jarros de plantas (derrame-a diurnamente), como também, a água de bebedouros de animais, principalmente os animais domésticos (como cachorro e gato);
  • evite colocar lixo em terrenos baldios, coloque lixo no lixo e ponha o lixo para fora no dia anterior a coleta da prefeitura (o cuidado com o lixo é essencial na prevenção de doenças);
  • evite água parada seja no muro, dentro de casa ou até mesmo em terrenos baldios dentro de pneus panelas velhas ou vasilhas não utilizadas. 
Histórico da doença
A doença é endêmica no Sudeste da Asia. A descrição da doença data de 1779 mas a causa viral e o modo de transmissão  foram descobertos no início do século XX. A doença tornou-se um problema mundial desde a Segunda Guerra Mundial e é endêmica em mais de 110 países principalmente em regiões tropicais. Entre nessa guerra e faça a sua parte porque o mosquito já está tentando se multiplicar e fazer a dele. A sua saúde e a da sua família agradecem.

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